No Dia Nacional da China, os manifestantes pró-democracia mantêm-se mobilizados nas ruas de Hong Kong.<br /><br />Esta manhã, a cerimónia para marcar os 65 anos da fundação da República Popular da China, nesta “região administrativa especial”, decorreu rodeada de importantes medidas de segurança.<br /><br />Os manifestantes exigem que o chefe do governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, se demita e querem que Pequim volte atrás com a intenção de limitar a escolha dos candidatos às eleições regionais de 2017.<br /><br />A maioria dos contestatários são estudantes. Este jovem afirma que “se um país age corretamente e convence a sua população, as pessoas celebrarão o seu aniversário. Mas este não é o caso. Apesar de ser o dia nacional, muitas pessoas marcam posição para dizer ao governo que não estão satisfeitas”.<br /><br />Outra explica que pretende “dizer ao povo da China que a população de Hong Kong quer manter o modo de organização de ‘Um País, Dois Sistemas’; quer liberdade e democracia”.<br /><br />Confrontada com uma campanha de desobediência civil em larga escala na ex-colónia britânica, a China hesita entre uma resposta firme, que atrairá as críticas do Ocidente, ou demasiado branda, que poderá inspirar outros movimentos de contestação no país.