Milhares de pessoas desfilaram pelas ruas da cidade do México, para pedir justiça para os autores do massacre de dezenas de estudantes no Estado de Guerrero.<br /><br />As autoridades descobriram valas comuns com pelo menos 28 corpos, depois de 43 estudantes terem desaparecido neste estado. 22 polícias foram detidos, suspeitos de serem os autores do massacre. <br /><br />O governador do Estado de Guerrero, que fugiu, é também suspeito de ter culpas no que se passou.<br /><br />“Perdi o meu sobrinho e quero justiça. Ele foi assassinado brutalmente e quero justiça”, diz <br />Rufino Ramírez Jiménez, tio de um dos estudantes mortos.<br /><br />Em Chiapas, os militantes do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) juntaram-se aos protestos. <br /><br />Suspeita-se que a morte dos estudantes seja autoria de um grupo criminoso ligado aos cartéis da droga, conhecido como Guerreros Unidos, em conluio como a polícia. O presidente da câmara de Iguala, vila onde se deu o massacre, é também acusado de ter tido um papel nas mortes e de ter mandado matar um ativista local no ano passado.
