Um profissional de saúde do hospital de Dallas que se ocupou do liberiano que morreu de ébola na semana passada também contraiu o vírus, segundo um exame preliminar.<br /><br />Uma televisão norte-americana, que cita um responsável não identificado, diz que se trata de uma enfermeira e não de um homem, como inicialmente indicado. O contágio terá ocorrido apesar da pessoa em questão usar o equipamento recomendado pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças.<br /><br />Clay Jenkins, que dirige o condado de Dallas, diz que se “esperava e sabia que era possível que uma segunda pessoa contraísse o vírus. Os planos de contingência foram preparados e o hospital vai analizar a forma como o profissional de saúde [em questão] seguiu esses planos”.<br /><br />Segundo o diretor do Hospital Presbiteriano do Texas, o paciente – que pediu confidencialidade total sobre a sua identidade – encontra-se num “estado estável”.<br /><br />O doutor Daniel Varga explicou que “não há de momento uma análise completa; isso está a ser feito agora para apurar os elementos específicos de quem esteve em contacto com o senhor Duncan, em que circunstâncias, em que dia, etc.”. Mas acrescenta que está “confiante de que as precauções que foram tomadas vão proteger os trabalhadores” do hospital.<br /><br />Thomas Eric Duncan foi a primeira pessoa a morrer da doença nos Estados Unidos. O liberiano só exibiu sintomas já em território norte-americano, alguns dias depois de chegar do país de origem.
