Sorridente e com um ar saudável, a enfermeira norte-americana que esteve infetada com o vírus ébola nos Estados Unidos teve alta esta terça-feira do hospital de Atlanta e viajou para casa em Dallas.<br /><br />Amber Vinson contraiu o vírus quando tratava um paciente que havia chegado da Libéria.<br /><br />“Neste dia de celebração e gratidão, espero que não deixemos de pensar nas milhares de famílias que continuam na sombra desta doença na África ocidental”, afirmou em conferência de imprensa.<br /><br />Para grandes males, grandes remédios e o presidente norte-americano defende a quarentena para os militares em missões relacionadas com o vírus mas é mais suave com os civis.<br /><br />“Nós não queremos desencorajar os nossos funcionários de saúde de irem para as linhas da frente e lidar com isto de uma forma eficaz. As nossas equipas médicas aqui estão cada vez mais bem preparadas para lidar com um caso isolado de ébola, aqui nos Estados Unidos.”<br /><br />Com Washington ciente do problema, a embaixadora norte-americana para as Nações Unidas visitou a capital da Libéria, Monróvia. Samantha Power declarou que a melhor maneira de evitar a contaminação do vírus é lidar com o problema na raiz.<br /><br />Até agora, desde março, o ébola já contaminou 10 mil pessoas, cinco mil das quais morreram em especial na Libéria, na Guiné Conacri e na Serra Leoa.
