No Iémen, o assassínio de um opositor está a provocar uma onda de manifestações.<br /><br />Na capital do país, Sanaa, professores e estudantes juntaram-se num protesto para pedir justiça pela morte de Mohamed Abdelmalik al-Motawakal, líder de um partido liberal, assassinado no domingo por homens armados, presumivelmente da Al-Qaida.<br /><br />“Há um silenciamento das pessoas que pensam. Isto não tem a ver com conflitos políticos. É uma perseguição às pessoas que acreditam no Estado de Direito. É algo que dura há muitos anos”, diz Aminah al-Nosiri, professora universitária.<br /><br />Para Zaid Attif, outro professor, “o assassínio de Mohamed é o assassínio do sonho iemenita. Todos os cidadãos procuram uma forma de de poder construir um Estado de direito em segurança”.<br /><br />No sábado, os principais partidos políticos do Iémen assinaram um acordo, pedindo ao presidente e ao primeiro-ministro que formem um governo de unidade nacional que ajude a acabar com a tensão política no país.