Simplificar despedimentos para atrair investidores é uma das formulas que o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi defende para reavivar a economia de Itália.<br /><br />Numa reunião da associação patronal europeia em Roma, o chefe de governo declarou que os obstáculos da lei criada nos anos 70 já não estarão em vigor dentro de dias.<br /><br />O voto definitivo no parlamento está previsto para o dia 9 mas os sindicatos estão em pé de guerra.<br /><br />Nápoles foi palco de um protesto organizado por sindicados do setor da metalurgia. De acordo com a comunicação social transalpina, 20 mil pessoas participaram no protesto.<br /><br />“O facto é que Renzi não tem a aprovação dos trabalhadores e dos desempregados deste país. Por isso deve perceber se ele de facto quer mudança vai ter que trabalhar com as pessoas que trabalham e e as pessoas que querem a mudança”, declarou Maurizio Landini, secretário-geral da Federação Italiana dos Trabalhadores da Metalurgia.<br /><br />Para mostrar o descontentamento, duas confederações marcaram uma greve geral para o dia 12 de dezembro.<br /><br />Em recessão, a economia italiana encolheu nove por cento desde 2008 e em setembro registava 12, 8 por cento de desempregados, quase metade são jovens.
