Após a primeira visita do Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, aos Estados bálticos, a Rússia acusou a Aliança Atlântica de transformar os três países – Estónia, Letónia e Lituânia – em zona de antagonismo militar.<br /><br />Na Lituânia, Stoltenberg foi claro sobre a situação ucraniana quando afirmou:<br /><br />“Vimos um reforço militar. Vimos movimentos de tropas, de equipamento, de tanques, de artilharia e de sistemas avançados de defesa aérea na Ucrânia.<br />Isto é muito grave porque mina totalmente o acordo de Minsk”.<br /><br />A Presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, não foi menos clara em relação a Moscovo:<br /><br />“Um país que diz aos seus soldados para removerem as identificações, que desloca tropas e armamento sem identificação, é um país identificado com o terrorismo internacional”, disse Grybauskaite.<br /><br />O embaixador russo junto da NATO qualificou como “campanha propagandística” as denúncias de Stoltenberg sobre a atividade aérea russa na região e de “falsas” as afirmações sobre a concentração de tropas e armamento russo na fronteira com a Ucrânia.
