Onze dias e onze noites depois, 32 mulheres mineiras ganharam uma batalha subterrânea por salários em atraso e a defesa dos postos de trabalho.<br /><br /> Durante semana e meia estiveram em protesto numa galeria de uma mina de carvão da região italiana da Sardenha. <br /><br /> A empresa Igea-Sulcis cedeu. Vai pagar os salários em atraso dos 230 trabalhadores.<br /><br /> “Foi muito, muito duro mas nós somos fortes e corajosas. Alcançámos um primeiro resultado. Esperamos agora que a administração regional respeite as promessas”, diz uma das mineiras. <br /><br /> E as promessas são de manter postos de trabalho numa mina que estava condenada ao encerramento. <br /><br /> “Fi-lo pelos meus colegas, pelos jovens, mas em primeiro lugar foi uma batalha pelo meu território. Acreditámos e seguimos até ao fim”, refere outra.<br /><br /> Até ao fim com a batalha, mas a guerra ainda não está ganha. Os próximos dias serão decisivos para se perceber se as promessas não passam de palavras.