Contra as reformas e os cortes que a região de Moscovo quer levar a cabo nos setores da saúde e da educação, centenas de pessoas manifestaram-se, este domingo, na capital russa.<br /><br /> Os protestos eclodiram depois da divulgação, em meados de outubro, de um documento, alegadamente das autoridades de Moscovo, que revela o plano das reformas.<br /><br /> A reorganização dos serviços de saúde é uma das medidas mais contestadas. <br /><br /> Segundo um médico, as pessoas estão a protestar por causa dos “cortes no orçamento da saúde e da educação” e porque “estão a despedir médicos”.<br /><br /> Já uma moscovita diz estar “indignada com o que as autoridades estão a fazer às pessoas”. Afirma que não são os que protestam “que são a oposição. A oposição é o governo, que devia cumprir com as exigências e os desejos da população”.<br /><br /> De acordo com o documento, que surgiu em várias páginas na internet, as autoridades estão a pensar encerrar, nos próximos meses, 28 policlínicas e 15 hospitais na região. O plano de investimento de Moscovo para os próximos dois anos prevê cortes na saúde e na educação e o reforço das verbas para transportes e infraestruturas.
