A polícia australiana confirmou que o sequestro de dezenas de pessoas num café de Sidney é um ato de um homem isolado, mesmo que afirme desconhecer para já as motivações da ação. <br /><br /> O homem armado, vestido como um jihadista, ocupou ao início da noite o estabelecimento no centro da cidade australiana, onde se encontrarão mais de quatro dezenas de pessoas, segundo alguma fontes.<br /><br /> O atacante colocou os reféns junto à vitrine do café com bandeiras islamitas, quando centenas de polícias foram mobilizados para a área e as autoridades ordenaram a evacuação de diversas zonas sensíveis da cidade.<br /><br /> A polícia, que evitou falar de uma ação terrorista, afirma não ter entrado ainda em contacto com o atacante.<br /><br /> Numa declaração ao país, o primeiro-ministro Tonny Abbot, afirmou reconhecer os contornos de uma ação com motivações políticas, sem avançar informações sobre as intenções do atacante.<br /><br /> “Existem pessoas que nos querem fazer mal, mesmo numa sociedade como a nossa”, “mas a violência só serve para assustar”, afirmou Abbot.<br /><br /> A ação ocorre depois das autoridades australianas terem elevado o nível de alerta terrorista em setembro, depois de se terem aliado às operações internacionais no Iraque e na Síria contra o grupo Estado Islâmico.<br /><br /> As autoridades desconhecem para já a identidade do sequestrador, um homem de 40 anos, com barba e uma fita na cabeça com inscrições em árabe.
