Várias cidades suecas foram palco de manifestações contra a islamofobia, depois de se terem registado três ataques contra mesquitas no espaço de oito dias.<br /><br /> Os incidentes tiveram como pano de fundo as tensões políticas provocadas pelas ascensão do partido de extrema-direita Democratas da Suécia, que se tornou em setembro na terceira força política do país.<br /><br /> Na manifestação de Estocolmo, a ministra da Cultura e da Democracia explicou que o governo “convidou representantes da sociedade civil muçulmana para tentar organizar uma estratégia, que infelizmente não existe no país, para informar a população” acerca do que é o Islão.<br /><br /> Na mesquita de Uppsala, visada na quinta-feira por um “cocktail molotov”, centenas de residentes colaram mensagens de amor e solidariedade para com a comunidade muçulmana da cidade.<br /><br /> No dia de Natal, um incêndio aparentemente de origem criminosa fez cinco feridos numa outra mesquita em Eskilstuna, no centro do país. Quatro dias depois, a mesquita de Eslöv, no sul da Suécia, também foi visada por um fogo posto.
