Tesco, o maior retalhista britânico, avança com um plano de redução de custos para sobreviver à pior crise que atravessa em quase cem anos de história.<br /><br /> No próximo ano fiscal, o novo patrão, Dave Lewis, quer reduzir os custos em mil milhões de libras, vender a sede no norte de Londres, fechar 43 lojas não lucrativas e pondera adiar a abertura de quase 50 outras. <br /><br /> A Tesco vai bloquear os dividendos, mas as ações dispararam 15%. Os investidores estão aliviados, porque a empresa não avança com um aumento de capital. <br /><br /> Michael Hewson, analista do CMC Markets, adianta: “Quando o presidente executivo anuncia um programa de encerramento, os acionistas parecem gostar disso porque mostra que o patrão está a ser sério. Mas penso que ainda é cedo para dizer que a Tesco virou a página e vai recuperar”.<br /><br /> Com a diminuição dos custos, a Tesco pretende financiar uma redução dos preços de quase 400 produtos e, assim, recuperar clientes e quota de mercado face a retalhistas “low cost”.<br /><br /> As vendas
