Em plena crise política, o Haiti assinalou esta segunda-feira o quinto aniversário do forte sismo que fez 300.000 mortos e um milhão e meio de desalojados.<br /><br /> O presidente Michel Martelly liderou a cerimónia oficial na praça Saint-Christophe, no norte da capital, Port-au-Prince, onde estão enterradas em valas comuns a maior parte das vítimas.<br /><br /> Um sobrevivente explica que o dia 12 de janeiro de 2010 “mudou” a sua vida. Diz que nunca pensou que “iria viver com uma incapacidade. Depois de perder a perna”, acrescenta, sentiu “que tinha perdido a coragem, que a vida tinha acabado, mas isso é um engano, porque” sublinha “é uma pessoa como outra qualquer”.<br /><br /> Cinco anos depois, as ruínas continuam a dominar o panorama na capital e nos arredores, onde milhares de pessoas continuam a viver em tendas e em condições bastante precárias.<br /><br /> Os esforços de reconstrução são prejudicados pela grave crise política, multiplicando-se os apelos para a demissão do chefe de Estado e a rápida organização de el
