Lassana Bathily, de 24 anos, imigrou de uma pequena aldeia do nordeste do Mali, para se juntar ao pai em França, em 2006.<br /><br /> No dia 9 de janeiro, chegou mais cedo ao minimercado kosher, onde trabalha, para lavar o chão antes da abertura. Às 12.55h quando abria a porta da câmara fria, na cave, ouviu tiros e os gritos do terrorista Amédy Coulibaly, e umas 10 pessoas nas escadas aos gritos. Uma mulher trancou-se na casa de banho e ficou lá até ao fim do sequestro. Lassana fechou seis clientes e um bebé na câmara de congelados e na câmara de frescos, pois eles tiveram medo de ir no monta-cargas para a saída de emergência, mesmo acima do local onde Ammédy estava. Depois, fugiu, explicou à polícia onde os deixou escondidos.<br /><br /> Desde o princípio afirmou que “não escondeu judeus, escondeu ser humanos, porque quando olha para uma pessoa, não vê um ateu, ou um cristão ou um muçulmano; o que sabe diferenciar é uma má pessoa de uma boa. Não poderia ter deixado morrer inocentes…”<br /><br /> Como todos os im