As sanções económicas à Rússia decorrentes da guerra na Ucrânia foram prolongadas até setembro por decisão dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.<br /><br /> A frente unida dos 28 contra Moscovo teve a contestação do novo governo grego cuja posição acabou por ser construtiva de acordo com a alta-representante da UE para a Política Externa, a italiana Federica Mogherini que teve de ouvir os argumentos do representante da diplomacia grego:<br /><br /> “Tivemos hoje unanimidade na decisão sobre a política da União Europeia para a Rússia. Estamos agora na corrente principal e, estão a ver, não somos os maus da fita”, diz o ministro grego da economia.<br /><br /> Esta reunião ocorre após os ataques de Mariupol, considerados os piores combates dos últimos cinco meses, e cuja autoria a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) atribui aos separatistas ucranianos, apoiados por tropas russas.
