Kiev recordou os 106 manifestantes que perderam a vida no culminar de três meses de protestos na emblemática praça Maidan, que se traduziram numa mudança de poder na Ucrânia.<br /><br /> O dia 20 de fevereiro de 2014 foi o mais sangrento da revolução, quando as forças da ordem carregaram sobre os contestatários acampados no centro da capital ucraniana. Dois dias mais tarde, caía o presidente pró-russo Viktor Ianukovitch, abrindo o caminho a um governo pró-europeu.<br /><br /> Durante a cerimónia desta sexta-feira, Petro Poroshenko afirmou que “o ano 2015 será decisivo para a implementação de mudanças fundamentais, para construir um novo país”. O chefe de Estado acrescentou que tem “a certeza de que a Ucrânia viverá em paz, desenvolvendo-se e avançando na direção da Europa”.<br /><br /> As comemorações prolongam-se em Kiev até domingo, aniversário da destituição de Ianukovitch, dia em que Poroshenko deverá receber na capital ucraniana vários líderes europeus.<br /><br /> Mas, um ano depois da revolução, a Ucrânia continua sem
