Com um cumprimento periclitante do cessar-fogo, o exército ucraniano e os rebeldes continuam a acusar-se mutuamente de violações dos acordos de Minsk, no âmbito dos quais deverá realizar-se este sábado uma troca de prisioneiros.<br /><br /> Ao mesmo, após o exército ter retirado de Debaltseve, um importante nó ferroviário entre Donetsk e Lugansk, a calmia parece ter regressado à cidade e os habitantes voltam a circular nas ruas, agora repletas de destroços. <br /><br /> “Há um mês que não nos lavámos e que vivemos ao frio. Temos fome, não há pão, não há nada. Por favor agradeçam ao Poroshenko pelo que ele nos fez”, disse uma mulher.<br /><br /> “Há um mês que nos empurraram para a cave, onde ficámos sem nada para comer, ao frio, sem água, aquecimento e luz.<br />Ao menos agora não há tiros, mas sofremos muito e tivemos muito medo”, lamentou-se uma idosa.<br /><br /> Nos arredores de Kiev, soldados que estiveram a combater os separatistas na frente de Debaltseve foram acolhidos em festa, no regresso a casa.