Pelo menos 19 pessoas morreram num hospital dos Médicos Sem Fronteira em Kunduz, no norte do Afeganistão na sequência de um bombardeamento, ao que tudo indica, realizado pelas forças norte-americanas. 12 das vítimas mortais eram funcionários da organização. Os restantes sete eram pacientes da unidade de cuidados intensivos. Há ainda quarenta feridos. <br /><br /> Os Estados Unidos já anunciaram que está aberta uma investigação, coordenada com o governo afegão mas não confirmaram a autoria do ataque.<br /><br /> De qualquer forma, o Pentágono revelou que o ataque aéreo tinha como objetivo atingir um grupo de talibãs que estava a atacar militares norte-americanos muito perto do hospital. Uma justificação que para os Médicos Sem Fronteiras não faz sentido. Bart Janssens, diretor operacional da organização explica que “o recinto é maior que um campo de futebol. Além disso, demos, várias vezes, a informação sobre as coordenadas de GPS exatas do hospital às partes envolvidas no conflito. Por isso não entendemo
