A oposição birmanesa quer reunir-se com o poder militar na próxima semana, num momento em que a vitória do partido de Aung San Suu Kyi nas eleições de domingo, é oficiosa mas não oficial.<br /><br /> A Comissão Eleitoral prossegue a contagem de votos, quando a Liga Nacional para a Democracia venceu 135 dos 149 assentos parlamentares contabilizados até agora.<br /><br /> Do lado do partido no poder, vários responsáveis já felicitaram a líder da oposição.<br /><br /> Na capital, Yangon, um residente afirma:<br /><br /> “Tenho uma pequena inquietação sobre a transição de poder, a mesma inquietação que sentimos após as eleições de 1990. E esta preocupação não vai desaparecer”. <br /><br /> “Penso que a transição não vai ser fácil. O atual e o próximo governo vão ter de negociar e cooperar. Têm que mostrar compreensão mútua e um grande coração”. <br /><br /> Aung San Suu Kyi que conquistou entretanto o seu lugar como deputada no parlamento, afirma-se pronta a negociar a “reconciliação nacional” com os militares.<br /><br /> A até agora líder da oposição já de