Em nome de mais segurança, a Comissão Europeia adotou, esta quarta-feira, um pacote de medidas destinado a reforçar o controlo de armas de fogo no seio da União Europeia (UE). Na prática, pretende-se, entre outras coisas, dificultar a aquisição deste tipo de armamento, mas também reforçar a troca de informações entre Estados-membros e melhorar o registo de armas vendidas legalmente.<br /><br /> Para Nils Duquet, investigador do Instituto Flamengo da Paz na Europa, os criminosos podem, com facilidade, adquirir armas na UE, vindas muitas vezes da região dos Balcãs: “Depois da guerra jugoslava, muitas armas permaneceram nas mãos de cidadãos. As pessoas começaram a ter problemas financeiros e, em alguns casos, venderam as armas por, talvez, 500 euros. As armas são depois contrabandeadas para o Espaço Schengen em quantidades muito pequenas. Assim que passam a fronteira exterior é bastante fácil fazer estas armas circular de um gangue criminoso de um país para outro gangue em outro país.”<br /><br /> Em matéria