Nas Filipinas, a guerra contra a droga lançada pelo presidente Rodrigo Duterte chega aos mais novos. A campanha é tema de peças de teatro de marionetas apresentadas às crianças, agora que o ano letivo está a começar.<br /><br /> Estas representações fazem parte do plano governamental e são incentivadas pela polícia: “Faz parte do nosso programa para manter a segurança do nosso povo. Queremos lembrar, sobretudo às crianças, que ainda não foram influenciadas pelos vícios, os efeitos das drogas ilegais”, diz Remigio Sedanto, porta-voz da polícia filipina.<br /><br /> Mas a popularidade de Duterte não é unânime: Há quem o acuse de atropelos aos direitos humanos. Foi isso mesmo que o grupo de teatro universitário U.P. Repertory quis representar.<br /><br /> Victoria Uy é uma estudante que assistiu à peça: “Mostra-nos que as vítimas das execuções extrajudiciais não são apenas nomes ou figuras sem cara. São pessoas reais”.<br /><br /> O estilo de Duterte é conhecido por ser, no mínimo, arrojado: Propõe restabelecer a pena de morte e oferece recompensas de dezenas de milhares de euros pla denúncia de polícias que colaborem com os barões da droga. Recentemente, ameaçou deixar as Nações Unidas.<br />
