Cerca de 24 horas depois de ter entrado em vigor, o cessar-fogo sírio parece continuar no bom caminho.<br /><br /> Apesar de alguns ataques isolados, denunciados pelos militares russos, a população começa a respirar um pouco, aliviada, para já dos bombardeamentos.<br /><br /> Russos, apoiantes do governo de Damasco, e americanos, apoiantes dos rebeldes, foram os obreiros desta trégua, aceite pelo regime de Bashar Al-Assad, pela Coligação Nacional Síria e pelo Exército Sírio Livre.<br /><br /> Syria’s truce mostly holds at the start of its 2nd day, with no civilian deaths reported https://t.co/X6HOUGHxWx pic.twitter.com/7Xg0I41ZwF— CBC News (@CBCNews) September 13, 2016<br /><br /> O objetivo final da trégua é permitir a retoma das negociações entre o governo e os rebeldes e, conduzir, assim, ao fim de uma guerra que já fez 300.000 mortos.<br /><br /> Do acordo faz parte, igualmente, a distribuição de ajuda humanitária.<br /><br /> Para Jessy Chahine, porta-voz do enviado especial da ONU para a Síria, o acordo ainda tem de prestar provas: <br /><br /> “O verdadeiro teste deste plano é saber se vai fazer uma diferença real na vida dos sírios, no terreno. A primeira regra dos defensores do plano deveria ser uma ação em prol da restauração do acesso humanitário às áreas cercadas e de difícil acesso.”<br /><br /> Cerca de duas dezenas de camiões com ajuda humanitária da ONU entraram na Síria, vindos da Turquia. São esperados 40, neste primeiro dia de trégua.<br /><br /> UN sends 20 aid trucks to Syria from Turkey https://t.co/WWafnTcJPN pic.twitter.com/vZ8d1k3aMc— ANADOLU AGENCY (ENG) (@anadoluagency) September 13, 2016<br /><br /> Uma boa parte da ajuda humanitária destina-se a Alepo, onde vivem 250 mil pessoas. Damasco adverte que só aceitará ajuda coordenada pela ONU.<br />