Com Maria Barradas, Lurdes Duro Pereira, Reuters e Lusa<br /><br /> O candidato dos Republicanos às eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, Donald Trump, não parece ter a intenção de dar descanso à rival Democrata, Hillary Clinton, particularmente no que ao chamado “escândalo dos emails” diz respeito.<br /><br /> Durante um meeting com alguns dos seus apoiantes em Clive, região metropolitana de Des Moines, no Iowa, Trump, acusou a Justiça Federal dos EUA de falta de seriedade.<br /><br /> Heading to Iowa- join me today at noon! #MakeAmericaGreatAgain<br />Tickets: https://t.co/TEY6BbCyxt pic.twitter.com/QyR2MDYYbZ— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 13 September 2016<br /><br />Tudo porque os técnicos responsáveis pela instalação do servidor privado de Hillary Clinton se negaram a declarar perante uma comissão do Congresso, em Washington.<br /><br /> Além disso, o diretor do FBI, James Comey, disse que não havia fundamento para uma queixa crime contra Clinton.<br /><br /> Fundação Trump investigada pelo estado de Nova Iorque<br /><br />E se Hillary Clinton parece ter ficado livre de uma investigação por parte da Justiça Federal, a verdade é que Trump poderia vir a ter problemas com a Justiça do estado de Nova Iorque.<br /><br /> Segundo o site de informação Politico, o Procurador-geral de Nova Iorque, Eric Schneiderman, deu início a uma investigação, focada na Fundação Donald J. Trump<br /><br /> Uma decisão que estaria relacionada com um conjunto de notícias publicadas acerca das práticas mantidas pela fundação do magnata.<br /><br /> O estado de Nova Iorque poderia interessar-se, por exemplo, por uma doação da Fundação Trump à campanha de reeleição da Procuradora-geral do estado da Florida, Pam Bondi, que acabou por desistir de investigar a chamada Universidade Trump, por irregularidades no pagamento de impostos, como era sua intenção. <br /><br /> Nos Estados Unidos, as fundações e instituições de caridade não podem fazer qualquer tipo de doação a partidos e movimentos políticos.<br /><br /> A compra de um quadro de Donald Trump, avaliado em quase 20 mil euros, transação ilegal segundo as regras do IRS norte-americano, poderia também vir a ser objeto de investigação. <br /><br /> Obama apoia Clinton e rejeita críticas de Trump<br /><br />Entretanto, o presidente Obama disse, durante um encontro com apoiantes democratas em Filadélfia, que as críticas de Trump à candidata democrata eram “injustas.”<br /><br /> “Os nossos padrões para o que é normal mudaram: Donald Trump diz coisas que eram antes encaradas como desqualificando-o para ser Presidente. E, contudo, porque ele as repete uma e outra e outra vez, a imprensa simplesmente desiste”, disse Obama.<br /><br /> O presidente dos EUA prestou o seu apoio a Clinton na Pensilvânia e defendeu a importância de mais quatro anos de Governo democrata no país.<br /><br /> “Embora já tenha feito a minha última campanha, vou trabalhar o máximo que puder este outono para eleger Hillary Clinton”, declarou Obama.<br /><br /> Obama surgiu na campanha quando Clinton, de 68 anos, se viu obrigada a fazer uma pausa na campanha por causa de uma pneumonia.<br />
