O chefe de Estado francês quer rever as regras e o funcionamento do FGTI, Fundo de Garantia das vítimas de atos de terrorismo e outros crimes.<br /><br /> A decisão foi anunciada, esta segunda-feira, durante a cerimónia de homenagem às vítimas de terrorismo, em Paris.<br /><br /> François Hollande defende, ainda, o reforço dos meios na luta com o extremismo.<br /><br /> “Devemos perpetuar as ações que assumimos. Refiro-me a todos os meios necessários para prevenir os atentados, para os dissuadir e para os impedir. É um trabalho constante que exige meios suplementares e o reforço dos que tínhamos decidido” afirma Hollande.<br /><br /> O chefe de Estado francês não adiantou que tipo de mudanças poderão ser introduzidas no Fundo de Garantia das vítimas de atos de terrorismo e outros crimes, criado em 1986 que cobre os danos físicos e psicológicos<br /><br /> “Os recursos deste Fundo vão ser reconsiderados e o Estado vai assumir-se como fiador” acrescenta Hollande.<br /><br /> O montante das indemnizações varia de acordo com as sequelas. Para ter uma ideia, as vítimas com ferimentos ligeiros ou perturbações psicológicas moderadas podem receber cerca de 50 mil euros. O montante pode, no entanto, chegar aos 900 mil euros caso a vítima apresente ferimentos físicos graves ou perturbações psicológicas profundas.<br /><br /> O FGTI é financiado pelos titulares dos contratos de seguros de bens, redigidos em França.<br />
