Centenas de pessoas desafiaram o recolher obrigatório decretado em Charlotte, cidade do Estado norte-americano da Carolina do Sul, onde Keith Scott morreu.<br /><br /> As forças da ordem usaram gás lacrimogéneo para dispersar os cidadãos que protestaram de forma pacífica contra as autoridades por causa da morte do afro-americano, abatido pela polícia. <br /><br /> Ao contrário dos últimos dois dias, não houve distúrbios.<br /><br /> Police – Noirs : comment les #EtatsUnis peuvent-ils accepter une telle #violence ? À lire sur Spicee https://t.co/sXAz9UyjT2 #Charlotte pic.twitter.com/82VWqNlGqi— Jean-Bernard Schmidt (@jb_schmidt) 23 septembre 2016<br /><br /> “Tenho um irmão e sinto que é o meu dever protegê-lo. Tudo o que sei é que ele cuida de mim, essa é a minha razão para protestar. Se o levarem não terei mais nada”, diz Joya, manifestante.<br /><br /> “Vou tentar trabalhar com os representantes religiosos que estão por aqui para que as pessoas obedeçam, porque até agora portaram-se muito bem e não precisamos de arruinar isso. Não precisamos de elementos negativos naquilo que estão a fazer. Estou muito orgulhoso pelos jovens de Charlotte, que se ergueram e agiram de uma forma muito profissional. Não estão destruir coisas como os media gostariam que fizessem. E espero que continuem assim”, refere Shawn Elliot Richardson, pastor e ativista da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (ANPPC)<br /><br /> Uma hora e meia depois do recolher obrigatório ter entrado em vigor, à meia-noite, a maioria da multidão tinha abandonado as ruas.<br /><br /> Isto no mesmo dia em que a família visionou os vídeos da polícia. O advogado anunciou que restam mais questões do que respostas e que não é possível verificar se Keith Scott empunhava uma arma no momento em que foi abatido pela polícia.<br /><br /> WATCH: Man gets cursed out by protesters for hugging #Charlotte police officers pic.twitter.com/86UdZL1Q2a— Joel Franco (@OfficialJoelF) 23 septembre 2016<br />