O regresso às suas famílias de vinte e uma alunas nigerianas sequestradas pelo grupo extremista Boko Haram, há dois anos, foi um momento de emoção.<br /><br /> Na cerimónia na capital nigeriana, em Abuja, uma das cativas disse que ficaram 40 dias sem comida e quase morreram.<br /><br /> “Elas não estão fisicamente bem, apelamos ao governo federal para cuidar delas e depois de cuidar da saúde, queremos que o governo federal cuide da educação”.<br /><br /> “Ela está melhor agora, agradecemos a Deus que tenha sido libertada, ela reza para ques as restantes meninas tenham a mesma sorte que ela”, refere o pai.<br /><br /> O Boko Haram, grupo radical que prega a rejeição dos valores e da educação ocidental, sequestrou 276 estudantes de uma escola na cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria, em abril de 2014. Destas 197 continuam desaparecidas.<br /><br /> Os detalhes da negociação para libertar as meninas ainda não foram revelados, mas as autoridades nigerianas dizem que há conversações em curso para libertar as restantes estudantes.<br /><br /> Embora o governo negue que tenha havido uma troca de extremistas do Boko Haram pelas jovens, uma fonte dos serviços de segurança afirma que quatro comandantes foram libertados.<br />
