A porta da Comissão Europeia foi o local escolhido para uma manifestação contra o encerramento, a 7 de outubro, do principal jornal independente da Hungria, conotado com a oposição ao governo de direita populista liderado por Viktor Orban. <br /><br /> A organizadora do protesto em Bruxelas, Kata Dózsa, disse à euronews que “o nosso primeiro objetivo é mostrar solidariedade para com o jornal e os seus funcionários. Queríamos que sentissem que estamos ao lado deles”.<br /><br /> Entre os manifestantes esteve a correspondente do jornal em Bruxelas, Katalin Halmai, que foi suspensa de funções. <br /><br /> Sobre uma possível ação por parte do executivo comunitário, a jornalista disse que “sabemos que a União Europeia deu alguns passos em relação à liberdade de imprensa quando a lei de imprensa húngara foi aprovada”. <br /><br /> “A União até tentou iniciar um processo de infração, o que levou o governo húngaro a retirar alguns elementos da lei. Mas fica claro que a União Europeia não tem poder efetivo para agir neste tipo de questões”, acrescentou.<br /><br /> Os proprietários do “Nepszabadsag” alegaram que o encerramento se devia à diminuição acentuada de vendas na última década.<br />