A demolição da chamada “Selva de Calais” arranca esta terça-feira. Uma boa parte de quem aqui habitava, alguns há vários anos, foi já levada para centros de acolhimento. <br /><br /> Com a certeza de que não há nada a fazer, e de que o Reino Unido só se comprometeu a receber metade das crianças desacompanhadas que aqui viviam, e já recebeu parte delas, muitos atropelam-se para, pelo menos, tentar uma nova vida em França. <br /><br /> Coming soon to a quaint French village near you: #Calais ‘Jungle’ refugees (Op-Edge)https://t.co/i7quW7Zhsn pic.twitter.com/ARePhOi0ZM— RT (@RT_com) 24 de outubro de 2016<br /><br /> Até agora não houve problemas de maior, alguma tensão apenas, natural numa situação como esta, mas para a maioria o importante agora é deixar o passado e pensar no futuro: <br /><br /> “Vou ficar aqui em França, e pedir asilo, porque não consegui ir para o Reino Unido. Tive muitos problemas no meu país, por causa dos talibãs, muitos problemas, por isso abandonei o meu país. É difícil para mim, mas vou sobreviver”, desabafa Hassan Ali Youssafzai, um paquistanês. <br /><br /> Campo de #Calais ficou conhecido como a ‘selva’ por conta das péssimas condições dos refugiados #calaiscamp https://t.co/r2uOYpEql2— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 24 de outubro de 2016<br /><br /> Sobreviver é o que quem aqui viveu tem feito. Agora, uns dizem que querem ir para uma grande cidade, como Paris, onde acreditam terão maiores oportunidades. Outros têm ainda dificuldade em assimilar que o sonho britânico acabou. Resta saber quantas destas pessoas conseguirão, de facto, asilo em França.<br />
