Na Islândia, por entre chuva e ventos fortes têm lugar eleições parlamentares antecipadas após a renúncia do primeiro-ministro Gunnlaugsson, ligado ao escândalo dos paraísos fiscais, os Papéis do Panamá.<br /><br /> Sondagens colocam o Partido Pirata numa boa posição para afastar do poder a coligação de centro-direita no poder.<br /><br /> “Não vamos virar a Islândia do avesso. Apenas queremos colocar a Islândia no século 21 e vamos fazê-lo porque nos atrevemos a fazer as coisas de forma diferente” afirmou Birgitta Jonsdottir, líder e uma das fundadoras do Partido Pirata criado há quatro anos.<br /><br /> O Partido Pirata, juntamente com três outros partidos pretende obter mais de metade dos 63 assentos que compõem a assembleia do país.<br /><br /> Para outros, o importante é ter um programa credível de reformas.<br /><br /> “É importante porque a sociedade islandesa está estagnada e por isso é fundamental fazer reformas. E nós temos um programa”, diz Benedikt Johannesson, candidato pelo Partido Liberal “Vidreisn”.<br /><br /> Entre várias promessas, o Partido Pirata quer acabar com a corrupção, facilitar o acesso dos cidadãos ao processo legislativo e mesmo estudar a possibilidade de conceder asilo ao dissidente norte-americano Edward Snowden.<br /><br /> Cerca de 245 mil islandeses estão aptos a votar. As urnas encerram às 10 da noite, hora local. Os primeiros resultados serão conhecidos pouco depois.<br />