Com agências<br /><br /> Para o exército dos Estados Unidos, o suposto apelo à resistência por parte dos jihadistas em Mossul, lançado por Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh (pela sigla em língua árabe), demonstra o desespero do líder radical.<br /><br /> “Não retirem”, terá dito uma voz atribuida pelos canais de comunicação do grupo ao seu líder, al-Baghdadi, e divulgada na quinta-feira.<br /><br /> “Defender o vosso terreno com honra é milhares de vezes melhor do que retirar em vergonha”, terá dito o líder do Estado Islâmico durante a mensagem.<br /><br /> Esta terá sido a primeira comunicação de al-Baghdadi em quase *dois anos. <br /><br /> A Euronews não confirmou a veracidade da mensagem, apesar de referida pelo exército dos Estados Unidos.<br /><br /> O Coronel John Dorrian, do exército norte-americano, disse ser “muito claro que se trata de uma tentativa da parte do Daesh para comunicar com os militantes jihadistas.”<br /><br /> “E talvez seja mesmo uma prova muito clara que as chefias do Daesh estão a perder o controlo e que a capacidade de comunicar diretamente com os militantes foi atingida,” continuou.<br /><br /> O Coronel confirmou ainda que apenas o exército iraquiano deverá penetrar em Mossul, pelo menos, durante durante algum tempo.<br /><br /> As forças da coligação composta pelos militantes curdos Peshmerga, árabes sunitas e milícias xiitas deveriam permanecer nos arredores da cidade.<br /><br /> Entretanto, à medida que o exército iraquiano se aproxima de Mossul, os habitantes procuram manter-se a salvo da batalha, muitos deles deixando a região.<br /><br /> Segundo agências de ajuda humanitária presentes no terreno, cerca de um milhão de civis vive atualmente uma situação de “perigo grave.”<br />
