Um tribunal civil de Nápoles decidiu que um vídeo, da italiana Tiziana Cantone, deveria ter sido removido do Facebook, juntamente com todas as ligações e informações sobre a vítima, com ou sem uma ordem judicial. A jovem, de 31 anos, suicidou-se a 13 de setembro, após uma batalha legal para remover um vídeo comprometedor da Internet. <br /><br /> Imagens, de cariz sexual, que serviam para fazer ciúmes ao namorado mas que acabaram publicadas por alguém que lhe era próximo, tornando-se viral. <br /><br /> Chi girò e chi mise in rete i video di #TizianaCantone ? Ne esistono altri due: nelle mani di chi sono? #chilhavisto pic.twitter.com/8n1TAGiI5y— Chi l'ha visto? (@chilhavistorai3) 26 de outubro de 2016<br /> <br /><br /> Com esta decisão a mãe da jovem pode continuar a sua batalha legal. Isto apesar de o tribunal ter também dito que o fornecedor do serviço não tem a obrigação de verificar todos os conteúdos carregados pelos utilizadores. <br /><br /> Na Alemanha o gigante da internet está também a braços com a justiça. O Facebook e os seus responsáveis, incluindo o seu fundador, Mark Zuckerberg, são acusados de cumplicidade na incitação ao ódio e à negação do Holocausto, por não impedirem a difusão de mensagens destas índoles na rede social. A informação está a ser avançada pelo jornal alemão “Der Spiegel” que acrescenta que, apesar dos vários pedidos, nada foi feito para retirar estes conteúdos do Facebook.<br /><br /> Com ANSA<br />