A Bulgária poderá decidir hoje nas urnas uma reaproximação à Russia que deverá abrir uma crise política no país. <br /><br /> A segunda volta das presidenciais deverá, segundo as sondagens, confirmar a vitória do candidato socialista Rumen Radev na primeira volta há uma semana.<br /><br /> O antigo comandante da Força Aérea de 53 anos, sem experiência política, defende a continuação de uma política anti-imigração e uma reconciliação do país com Moscovo.<br /><br /> A vitória do antigo piloto de aviões Mig-29, que segundo as sondagens deverá obter 49,6% dos votos, deverá no entanto abrir uma crise política no país.<br /><br /> O primeiro-ministro conservador Boiko Borisov, ameaçou demitir-se caso a candidata do seu partido, Tzezka Tsacheva não vença o escrutínio.<br /><br /> A até agora presidente do parlamento apresenta-se como a candidata da estabilidade, num país marcado por uma vaga de protestos contra a corrupção e a pobreza.<br /><br /> O adversário socialista que não põe em causa nem a adesão do país à União Europeia nem à NATO, defende, no entanto, o fim das sanções à Rússia, tendo reconhecido a anexação da crimeia por Moscovo.<br /><br /> Se a vitória de Radev precipitar a queda do governo, o novo presidente poderia convocar eleições antecipadas aquando da sua tomada de posse a 22 de Janeiro.<br />
