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Bolívia raciona água potável devido à pior seca dos últimos 25 anos

2016-11-23 2 Dailymotion

A Bolívia está em estado de emergência desde segunda-feira por causa da pior seca dos últimos 25 anos. O Presidente boliviano deslocou-se, entretanto, a um dos reservatórios onde a companhia estatal de água e saneamento, EPSAS, construiu uma canalização para abastecer a capital, La Paz.<br /><br /> Evo Morales confrontou os agricultores da zona, por ali reterem a água para proveito próprio e resistirem a partilha-la com os habitantes da capital. Não foi o único momento de tensão enfrentado por Morales devido a esta crise.<br /><br /> Declaramos emergencia nacional frente a la sequía. Alcaldes y gobernadores podrán emplear recursos para hacer frente al fenómeno climático.— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 21 de novembro de 2016<br /><br /> Os três principais reservatórios de água de La Paz estão quase secos. Um deles, o de Ajuan Khota, está somente a um por cento da capacidade. Incachaca está a oito por cento e Hampaturi a cinco.<br /><br /> Irlaria Quispe, reside na capital, lamenta: “Ajuan Khota está seco. A água está a desaparecer. Há muito pouca ou quase nenhuma e o meu mais novo precisa de água, mas ela está a evaporar-se.”<br /><br /> Esta seca prolongada já afeta mais de 125 mil famílias. As autoridades não têm escolha: têm de racionar a distribuição de água potável. <br /><br /> Cronograma de distribución de agua por red domiciliaria, para la Zona 3 de la ciudad de La Paz. Consolidación sujeto a monitoreo de EPSAS. pic.twitter.com/GG72q6sONa— EPSAS S.A. P.Oficial (@epsaslp) 23 de novembro de 2016<br /><br /> As escolas, por exemplo, vão ter de fechar duas semanas mais cedo este ano para prevenir a propagação de doenças. Diretora de uma escola em La Paz, Rocío Lazarte conta-nos que está “já há mais de três semanas sem abastecimento de água”. “Tudo o que tínhamos para as crianças era a água que descia da colina”, revela-nos.<br /><br /> Um terço da população da capital da Bolívia, — cerca de 340 mil habitantes — sofre de restrições de água há duas semanas. Nos bairros mais afetados, os protestos agravam-se.<br /><br /> #CuidemosElAgua I 14 barrios de la ciudad de La Paz fueron abastecidos con agua pic.twitter.com/2FUB5BlHgv— Cuidemos el Agua (@CuidemosAguaBo) 22 de novembro de 2016<br /><br /> Mas La Paz não é a única cidade a sofrer. Cochabamba, no centro do país; Oruro, no ocidente; POotosí, no sioeste; Sucre, no sudeste; e Tarija, no sul, também estão sob racionamento de água.<br /><br /> As pessoas acusam a companhia de águas de corrupção e o governo de mã gestão das provisões. A oposição junta ainda à lista de responsáveis pela crise as empresas chinesas que se dedicam à atividade mineira na Bolívia.<br /><br /> #Ahora Vecinos de la zona Sur de La Paz protestan frente a la Embajada China en Bolivia por la escasez de agua. #ANF #CrisisdelAgua pic.twitter.com/uRbaVVPHCa— Agencia Fides (ANF) (@noticiasfides) 21 de novembro de 2016<br /><br /> Outra residente em La Paz, Virginia López diz-nos não ter água “desde segunda-feira”. “Na segunda à noite tivemos água por cerca de 10 minutos, mas vinha suja. Era amarela. Agora, é essa água suja que temos de beber”, protest

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