Em Itália, os campos do “sim” e do “não” contam as armas antes do referendo à reforma constitucional, que vai ser votado no próximo fim de semana.<br /><br /> O Movimento Cinco Estrelas de Beppe Grillo apela ao voto no “não” e organizou uma marcha em Roma, com milhares de pessoas, incluindo a presidente da Câmara da capital, Virginia Raggi: “O nosso não é um não político, é um não que vem de cada indivíduo. Devem procurar dentro de cada um de vocês as razões para votar. Dizer não a algo que ninguém merece”, disse Grillo.<br /><br /> Con il cuore in mano, per il nostro Paese #IoDicoNo pic.twitter.com/SrDk5LA0c5— Beppe Grillo (@beppe_grillo) November 26, 2016<br /><br /> Para o primeiro-ministro Matteo Renzi, a reforma constitucional é uma aposta importante: “Nos últimos anos, a Itália tentou fazer várias reformas, sem sucesso. Agora é a nossa vez. Os nossos antecessores pensam que voltaram à ribalta e agora dizem-nos que não somos capazes. Os italianos é que vão decidir, nós comprometemo-nos com o que o parlamento nos pediu para fazer”.<br /><br /> As reformas pretendem reduzir o tamanho e a importância do Senado. Os senadores passam a ser nomeados diretamente pelos organismos regionais e locais, em vez de eleitos em sufrágio. Os críticos dizem que esta mudança vai favorecer o partido de Renzi, habitualmente forte nas eleições locais.<br /><br /> Genova. Il patto istituzionale e il referendum #bastaunsi pic.twitter.com/RYJkZmFGWb— Matteo Renzi (@matteorenzi) November 26, 2016<br />
