Enquanto uns choram a morte do antigo ditador, outros celebram.<br /><br /> Em Little Havana, em Miami, muitos cubanos exilados saíram às ruas para festejar. Há quem não quisesse acreditar quando escutaram a notícia de que o primeiro-ministro e presidente da ilha durante 50 anos tinha morrido.<br /><br /> “Eu ouvi esta manhã, acordei e pensei: é verdade? Porque andava a ouvir este rumor durante anos e anos. Mas depois eu disse: Temos que ir celebrar! E abrimos uma garrafa de champanhe, temos que beber qualquer coisa”, diz uma mulher.<br /><br /> “Honestamente, a minha reação foi de alegria pelos meus avós. Eles ensinaram-nos sobre toda a dor e lutas que tiveram de enfrentar durante a vida e como Fidel simbolizou toda essa dor. Por isso, em essência, a morte dele é o símbolo da morte ou o fim dessa dor”, afirma um homem. <br /><br /> Muitos dizem que estão satisfeitos porque ser o princípio do fim de um regime.<br /><br /> “Não estou aqui para celebrar a morte de um homem, mas estou aqui para celebrar o princípio do desmoronamento de uma tirania que oprimiu o meu povo”, explica um rapaz. <br /><br /> “Eu ficaria satisfeito se o sistema se desmoronasse. Sem o Castro, sem ninguém, com Cuba livre. É aí que vou ficar feliz”, conta um homem. <br /><br /> Para muitos a celebração ainda não é total. A dança ainda vai a meio.<br />
