Os produtores de energia vão ter que receber compensações com a saída da Alemanha do nuclear.<br /><br /> O Tribunal Constitucional apoiou em parte a reivindicação das elétricas que exigem a indemnizações pela decisão do governo de antecipar o encerramento de reatores nucleares depois do desastre de Fukushima há cinco anos.<br /><br /> O governo não se mostra perturbado.<br /><br /> “No governo, nós vamos naturalmente avaliar o veredicto. No final da data limite estabelecida, junho 2018, vamos reformar a lei de uma forma que tenha em conta estas pequenas lacunas. O que é bom é que o tribunal manteve que o procedimento legislativo no seu todo não questionável”, diz o secretário de Estado do Ambiente, Jochen Flasbarth.<br /><br /> O tribunal não quantificou o valor da compensação, mas pediu ao governo para chegar a um acordo. <br /><br /> A queixa data de 2012 por parte dos gigantes E.ON, RWE e a sueca Vattenfall.<br /><br /> “Isto significa, expectativa legitima, proteção de investimento e capacidade de gerar energia.<br />Foram reconhecidas violações constitucionais e agora o legislador tem que fazer algumas correções. O tribunal foi muito claro por isso para as companhias foi um veredicto justo”, declarou Rupert Scholz, representante legal da E.ON.<br /><br /> E.ON welcomes ruling by Federal Constitutional Court on the 13th amendment of the Atomic Energy Act https://t.co/1kf5nCS4CB pic.twitter.com/f2M4xFxVKq— E.ON SE (@EON_SE_en) December 6, 2016<br /><br /> E.ON losses set to eclipse 2015 recordhttps://t.co/xMTj2jb7hz<br />How will Germany survive without E.ON et al?#nuclear #uranium #thorium— ` (@thjr19) October 21, 2016<br /><br /> A imprensa fala numa compensação de cerca de 20 mil milhões de euros, mas nada está ainda estabelecido.<br /><br /> Berlim decidiu acabar com todas as 17 centrais nucleares até 2022. Oito continuam a operar.<br />
