Há 42 anos com as comunidades de origem grega e de origem turca divididas por uma vedação guardada pelas Nações Unidas, Chipre fará novo esforço para a reunificação, entre 9 e 12 de janeiro, em reuniões na Suíça. <br /><br /> A situação foi criada com a invasão do norte da ilha pela Turquia, em 1974, nunca reconhecida internacionalmente. <br /><br /> A euronews falou, em Bruxelas, com o líder da comunidade turca de Chipre, Mustafa Akinci, que realçou que “a Turquia estará presente como os outros dois Estados mediadores das negociações. Acreditamos que a Grécia e a Turquia desempenham um papel importante porque são os países mais próximos das duas comunidades de Chipre”. <br /><br /> “O Reino Unido também participará como Estado mediador e esperamos poder encontrar uma solução que seja aceitável por todas as partes”, acrescentou Mustafa Akinci. <br /><br /> A reunião, em novembro, mediada pelas Nações Unidas, entre este líder e o Presidente de Chipre, acabou sem consenso. <br /><br /> Contudo, Mustafa Akinci tem mantido diálogo, também, com líderes das instituições europeias, das quais Chipre é Estado-membro desde 2004. <br /><br /> A situação tem sido um forte entrave nas negociações de adesão da Turquia à União Europeia.<br />
