Paris recebeu, este sábado, um encontro entre alguns dos países opositores ao regime sírio de Bashar al-Assad. <br /><br /> França, Grã-Bretanha, Turquia, Arábia Saudita, representantes da oposição síria e também o secretário de Estado norte-americano debateram a crise síria. John Kerry e os ministros dos Negócios Estrangeiros francês e alemão deixaram claras as suas posições: <br /><br /> “A batalha de Alepo não tem como objetivo combater o terrorismo mas erradicar toda a contestação política, ela visa, sobretudo, consolidar, pela violência, um ditador e aniquilar os seus opositores”, afirmou Jean Marc Ayrault. <br /><br /> “Não abandonámos Alepo, não desistimos e vamos fazer o possível para encontrar soluções”, garantiu Frank-Walter Steinmeier. <br /><br /> “A Rússia e Assad estão numa posição de claro domínio. Eles têm a capacidade de mostrar um pouco de compaixão. E, às vezes, em diplomacia, um pouco de compaixão consegue grandes feitos”, adiantou John Kerry. <br /><br /> O ministro dos Negócios Estrangeiros turco não se mostrou tão espirituoso ao afirmar que para o próximo encontro se deve convidar o regime sírio e apoiantes já que neste se discutiram as suas exigências. Acrescentando que assim não se irá longe. <br /><br /> Mais de cinco anos de guerra na Síria mataram mais de 300 mil pessoas e obrigaram mais de metade da população síria a fugir.<br />
