Os trabalhos de investigação para apurar as circunstâncias da queda de um avião militar russo no Mar Negro, que provocou a morte de 92 pessoas, prosseguem no terreno.<br /><br /> No reino da incerteza, nesta fase a única coisa certa é que não se descarta qualquer causa possível que justifique o acidente, incluindo um atentado terrorista.<br /><br /> O ministro russo dos Transportes, Maxim Sokolov, que até então tinha rejeitado esse cenário, ressalvou ser prematuro especular mas falou num “espetro inteiro” de possibilidades: “As caixas negras deste tipo de aparelhos, TU-154, não emitem sinais de rádio. Por isso, temos de procurá-las entre os destroços que esperamos encontrar preservados. A comissão de investigação está a analisar as razões possíveis do acidente. Claro que se está a considerar um espetro inteiro de causas possíveis que possam ter conduzido ao acidente, mas ainda é muito cedo para falar sobre isso.”<br /><br /> A bordo seguia a médica Elizaveta Glinka. A presidente da fundação “Ajuda Justa” e conhecida ativista acompanhava uma carga humanitária destinada a um hospital sírio.<br /><br /> A Síria era precisamente o destino final do avião que partiu de Moscovo, fez uma paragem de reabastecimento em Adler, Sochi, e caiu pouco depois de partir de Adler. <br /><br /> No avião militar viajavam também militares, nove elementos de equipas de reportagem e mais de 60 elementos do Ensemble Aleksandrov, o coro militar oficial das Forças Armadas russas, composto por um coro masculino, orquestra e conjunto de dança.<br />
