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Grécia e Turquia apelam a "atitude construtiva" de rivais cipriotas em Genebra

2017-01-09 0 Dailymotion

A presença do chefe de Governo da Grécia em Genebra, nas negociações para a reunificação da ilha de Chipre, apenas irá acontecer se existir, de facto, “vontade de se chegar a acordo e encontrar uma solução”, fez saber esta segunda-feira Alexis Tsipras.<br /><br /> Cipriotas turcos e cipriotas gregos voltaram a sentar-se à mesa, frente-a-frente, e procuram esbater na Suíça um atrito com quatro décadas. As negociações vão prolongar-se por três dias e na quinta-feira está prevista uma cimeira final onde é esperada a participação de três países mediadores, a Grécia (aliada dos cipriotas gregos), a Turquia (aliada dos cipriotas turcos) e o Reino Unido.<br /><br /> No último sábado, o Presidente turco Recep Tayyp Erdogan debateu com o Secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, e com a primeira-ministra britânica, Theresa May. Os três assumiram que a ronda negocial desta semana, em Genebra, pode ser um importante passo rumo a um entendimento final.<br /><br /> The UK fully supports resumed #CyprusTalks UNGeneva. I look forward to joining talks later in the week. https://t.co/xxfkdEA92Q— Sir Alan Duncan (AlanDuncanMP) 9 de janeiro de 2017<br /><br /> No domingo à noite, Erdogan terá conversado também, via telefone, com o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras. Os dois líderes políticos, apoiantes diretos das partes em conflito, apelaram a uma atitude construtiva nestas negociações.<br /><br /> Talks fully led by Cypriot leaders, UN facilitates but “we are not in the business of repeating 2004” – EspenBarthEide #CyprusTalks pic.twitter.com/ESsfS6xUpJ— UN Geneva (UNGeneva) 9 de janeiro de 2017<br /><br /> O conselheiro especial das Nações Unidas para o conflito no Chipre, o norueguês Espen Barth Eide, considera que, “se esta reunião resultar, será um acordo histórico para os cipriotas”. <br /><br /> “Há várias gerações que as duas partes vêm tentando resolver esta divisão da ilha. Um acordo iria enviar também um forte sinal para um mundo repleto de conflitos”, acrescentou o conselheiro da ONU.<br />

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