A Rússia, que tinha visto com bons olhos a nomeação de Rex Tillerson para Secretário de Estado dos EUA, já fez saber, através do Krelim, que discorda das palavras proferidas pelo Secretário de Estado, designado por Donald Trump. <br /><br /> Durante uma audiência da Comissão de Negócios Estrangeiros do Senado dos EUA, que deverá confirmar a sua nomeação, e quando confrontado sobre a questão russa, Tillerson foi claro: <br /><br /> “A Rússia, hoje em dia, representa um perigo, mas não é imprevisível quando revela os próprios interesses. Invadiu a Ucrânia, tomou, inclusivamente a Crimeia, e apoiou as forças sírias, que, de forma brutal, violaram as leias da guerra. Os nossos aliados na NATO estão certos ao ficar de pé atrás com o ressurgir da Rússia”, concluiu Tillerson. <br /><br /> O ainda presidente da Exxon Mobil, visto como próximo de Putin, não se ficou por aqui, quando questionado sobre as relações com a Turquia, as acusações à Rússia continuaram: <br /><br /> “Precisamos reconciliar-nos com o presidente Erdogan, na Turquia. Trata-se de um aliado de longa data da NATO, que, na ausência de uma verdadeira liderança americana, ficou muito nervoso em relação à sua situação, se voltou para quem estava disponível e se aliou à Rússia que não é um aliado sustentável”, afirmou Tillerson. <br /><br /> O New York Times diz que Tillerson tenta demarcar-se do presidente eleito. O Washington Post acredita que ele promete uma nova era na liderança norte-americana, em termos de política internacional. Seja como for a Rússia não gostou do que ouviu e aguarda-se ainda a resposta de Putin.<br />