“Hoje estamos a transferir o poder de Washington para o povo”, foi assim que Donald Trump iniciou o seu primeiro discurso como 45o presidente dos EUA.<br /><br /> O republicano assumiu as rédeas dos EUA com o mesmo tom dos comícios de campanha, mas com vários apelos à união, entre discurso patriótico e referências bíblicas.<br /><br /> “Não estamos apenas a transferir o poder de uma administração para a outra, de um partido para o outro, mas estamos a transferir o poder de Washington para restituí-lo a todos, ao povo”.<br /><br /> O novo chefe de Estado prometeu ser o presidente de “todos os americanos”, quando a sua subida ao poder, como a sua campanha, voltam a ameaçar dividir o país.<br /><br /> “Nós, os cidadãos da América estamos agora juntos num grande esforço nacional para reconstruir o nosso país e restarar as suas promessas para o povo. Juntos vamos definir o rumo da Amériica e de todo o mundo durante muitos e muitos anos”.<br /><br /> Num discurso de cerca de 20 minutos, Trump resumiu a sua política estrangeira à questão dos acordos comerciais e da luta contra o terrorismo, evitando falar da NATO.<br /><br /> “Vamos reforçar as velhas alianças e formar novas. Vamos unir o mundo civilizado contra o islamismo radical, que vamos erradicar completamente da face da terra”. <br /><br /> Um discurso com palavras inéditas numa investidura como “massacre”, “sangrar” ou mesmo “enferrujado” que marca uma ruptura com as grandes “homilias” do seu antecessor.<br /><br /> “Vamos tornar a América mais forte de novo, vamos torná-la mais próspera, vamos torná-la orgulhosa de novo, vamos torná-la segura de novo”.<br /><br /> Ao contrário de Barack Obama, que se despede de oito anos de mandato com 60% de opiniões favoráveis, Trump assumiu a presidência com 40% de popularidade, um dos níveis mais baixos de sempre à entrada da Casa Branca.<br /><br /> View of #Inauguration mall crowds from 7th St. Full behind me but sparse in mid-section pic.twitter.com/60CPUwW928— Monica Alba (@albamonica) January 20, 2017<br /> <br /><br /> A praça frente ao Capitólio esteve longe da sua capacidade habitual de 900 mil pessoas.<br />
