A oposição, nas ruas, a Nicolas Maduro começa a perder força. Esta segunda-feira milhares de pessoas, mas longe das multidões anteriores, exigiram eleições presidenciais antecipadas. Uma resposta à grave crise que o país enfrenta. <br /><br /> Foi o primeiro protesto desde que, em outubro, foi suspenso um procedimento que visava angariar assinaturas para realizar um referendo para a destituição do chefe de Estado. <br /><br /> “Protestamos porque queremos eleições, para votarmos e decidirmos o futuro do país nas urnas. Nicolas Maduro tem pânico de eleições”, afirma Jose Manuel Olivares, um médico venezuelano. <br /><br /> “Chegámos ao ponto de não ter comida, nem segurança, de não podermos deixar os nossos filhos saírem para a rua, de ter uma nossa qualidade de vida cada vez menor com este regime ditatorial que não respeita os nossos direitos”, adianta uma jornalista, Maria Hernandez. <br /><br /> Os confrontos com a polícia foram inevitáveis. <br /><br /> Se houve também quem saísse à rua para defender Nicolas Maduro, a verdade é que as últimas sondagens dizem que cerca de 80 por cento dos venezuelanos desaprovam a sua política.<br />
