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Morreu a "mão direita" do nazi Joseph Goebbels: Brunhilde Pomsel tinha 106 anos

2017-01-30 219 Dailymotion

Morreu a “mão direita” do ministro da propaganda de Adolf Hitler. Brunhilde Pomsel trabalhou mais de uma década para o Partido Nazi e pelo menos três anos para Joseph Goebbels, morreu sexta-feira, aos 106 anos.<br /><br /> Nasceu em Berlim, a 11 de janeiro de 1911, cresceu com o pai a combater na Primeira Grande Guerra e dele herdou, assumiu, a obediência cega aos superiores hierárquicos.<br /><br /> Os primeiros anos de trabalho passou-os na loja de roupa de um empresário judeu e no escritório de um advogado também judeu. Nas horas vagas, ajudava um ativista do Partido Nazi a transcrever as respetivas memórias da Primeira Guerra Mundial.<br /><br /> A 30 de janeiro de 1933 esteve nas Portas de Brandenburgo a aplaudir a tomada de posse de Adolf Hitler como Chanceler da Alemanha, mas não o contou ao patrão advogado judeu. “Eu era demasiado boa para isso. Não podia fazer isso ao pobre judeu”, confessaria a certa altura.<br /><br /> Nesse mesmo ano, seria contratada como secretária na divisão noticiosa da corporação de difusão do governo alemão. O novo emprego, muito bem pago para a realidade na altura na sociedade alemã, impunha que Brunhilde Pomsel se filiasse no Partido Nazi.<br /><br /> Apesar de tudo, manteve a proximidade com uma amiga judia, Eva Lowenthal, que viria a morrer no campo de concentração de Auschwitz, na Polónia. Brunhilde Pomsel viria a alegar desconhecimento sobre o que se passava nos campos de concentração, garantindo pensar que os judeus estariam apenas a ser relocalizdaos em Sudetenland, uma zona da antiga Checoslováquia que ahavia sido anexada pela Alemanha em 1938.<br /><br /> Em 1942, Brunhilde Pomsel foi promovida a secretária de Joseph Goebbels, o ministro de propaganda do regime nazi liderado por Adolf Hitler. Neste perído, admite ter falseado registos de vítimas da Segunda Guerra Mundial em benefício dos nazis.<br /><br /> Brunhilde Pomsel admite ter desenvolvido gosto pelo trabalho no ministério nazi. Privou com a mulher de Goebbels e os seis filhos do casal.<br /><br /> Quando a derrota nazi na guerra se tornou inevitável, refugiu-se junto com outros oficiais alemães numa cave do ministério da propaganda, onde o consumo de álcool a ajudou a passar o tempo.<br /><br /> Goebbels acompanhou Hitler no “führerbunker”, onde a 30 de abril de 1945 o líder nazi cometeu suícídio com um tiro de pistola. A mulher do “führer”, Eva Braun, também se matou, mas pela ingestão de cianeto.<br /><br /> No dia seguinte, Goebbels seguiram-lhes os passos e envenenaram também os seis filhos. “Nunca perdoarei a Goebbels o que ele fez ao mundo e pelo facto de ter assassinado os seus inocentes filhos”, afirmou Pomsel, em entrevista ao jornal alemão Bild, considerando o até ali chefe como um “covarde” pelo derradeiro ato.<br /><br /> Num documentário estreado no ano passado, com produção/ realização de Christian Krönes, Florian Weigensamer, Roland Schrotthofer, Brunhilde Pomsel revelou partes da relação profissional com Goebbels, assumiu-se inocente dos crimes cometidos pelos nazis e disse ter simplesmente cumprido ordens.<br /><br /> WP of A GERMAN LIFE in Com

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