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Alemanha resgata toneladas do ouro depositado no estrangeiro

2017-02-09 1 Dailymotion

O Banco Central da Alemanha está a antecipar os planos anunciados há três anos de repatriação até 2020 de 674 toneladas das reservas de ouro germânicas depositadas no estrangeiro. <br /><br /> Depois das primeiras 67 toneladas terem sido transferidas até final de 2015, durante o ano passado foram resgatadas para Frankfurt mais 216 toneladas e até final deste ano o Governo de Berlim espera ultrapassar os 50 por cento das respetivas reservas de ouro mantidas em cofres próprios.<br /><br /> Bundesbank schließt #Goldverlagerungen aus New York ab https://t.co/l585S5PxYc— Deutsche Bundesbank (@bundesbank) 9 de fevereiro de 2017<br /><br /> A Alemanha terá acumulado a maior parte das suas reservas de ouro durante as décadas de 50 e 60 do século XX quando a bonança das exportações germânicas gerou um excesso de capital que foi transformado em reservas de ouro.<br /><br /> Durante a Guerra Fria e perante a ameaça latente de uma invasão pela União Soviética, lembra a Bloomberg, o Bundesbank armazenou uma boa parte das reservas de ouro alemãs em bancos parceiros no estrangeiro, nomeadamente em Nova Iorque (Estados Unidos), Londres (Reino Unido) e Paris (França).<br /><br /> De acordo com os dados do próprio Budesbank, no final de 2016 a Alemanha detinha 3378 toneladas de ouro, numa reserva avaliada em 119,3 mil milhões de euros, o que equivale à segunda maior reserva de ouro do Mundo atrás da dos Estados Unidos.<br /><br /> Das 216 toneladas de ouro resgatadas no ano passado, 111 foram provenientes de Nova Iorque e 105 de Paris. A 31 de dezembro, a Alemanha mantinha as respetivas reservas de ouro distribuídas da seguinte forma: 1619t (47,9 por cento) em Frankfurt; 1236t (36,6 por cento) na Reserva Federal norte-americana, em Nova Iorque; 432t (12,8 por cento) no Banco de Inglaterra, em Londres; e 91t (2,7 por cento) no Banco de França, em Paris.<br />

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