Nas últimas horas surgiram dois obstáculos legais ao plano do Estado norte-americano do Arkansas de executar sentenças de pena de morte a sete detidos nos próximos dias.<br /><br /> Um juiz do Arkansas emitiu uma providência cautelar a proibir a administração de uma das três drogas utilizadas nas injeções letais e o Supremo Tribunal do Estado concedeu uma suspensão da execução da pena a um dos detidos.<br /><br /> O juiz deu razão às duas empresas farmacêuticas que pediram o bloqueio do uso das suas drogas no processo, afirmando que os químicos que produzem não estão destinados a fazer parte do “cocktail” mortal.<br /><br /> Os sete homens eram para ser executados por injeção letal, no espaço de 11 dias, já a partir de segunda-feira.<br /><br /> O governador do Arkansas defendeu por seu turno que após“um pesadelo de 25 anos para algumas das vítimas, chegou o momento de aplicar a Justiça”. Asa Hurchinson acrescentou que o processo poderá ser afetado “pela revisão em curso nos tribunais”.<br /><br /> Dezenas de pessoas juntaram-se em frente à sede do governo estatal, em Little Rock, para protestar contra as execuções. A manifestação contou com a presença do ator Johnny Depp.<br /><br /> Para além do pedido das farmacêuticas ao tribunal, os sete detidos no “corredor da morte” lançaram uma série de processos legais para tentar travar as execuções.<br />
