O terrorismo abala a campanha para as presidenciais francesas, a dois dias da primeira volta do escrutínio, após o ataque que vitimou ontem um polícia nos campos Elíseos, no centro da capital francesa.<br /><br /> Um homem armado com uma metralhadora abateu um agente, ferindo outros dois, assim como uma transeunte, por volta das 21h00 locais, antes de ser neutralizado pela polícia.<br /><br /> Segundo as primeiras informações, o suspeito de 39 anos tinha sido já detido em fevereiro no quadro de uma investigação por terrorismo, por ameaças contra a polícia, tendo sido libertado posteriormente por falta de provas.<br /><br /> Segundo o procurador de Paris, François Mollins:<br /><br /> “Conhecemos já a identidade do atacante, já foi confirmada. Não vou falar disso pois estamos a levar a cabo mais investigações e rusgas para determinar se agiu com mais cúmplices”.<br /><br /> A polícia levou a cabo, esta noite, uma rusga na residência do atacante, em Chelles, a 25Km a leste de Paris. <br /><br /> O homem seria o proprietário do veículo utilizado no ataque.<br /><br /> O suspeito tinha sido já condenado em 2005 a 15 anos de prisão por tentativa de homicídio contra um polícia.<br /><br /> Um vizinho afirma:<br /><br /> “Era um homem solitário, muito solitário, talvez tivesse esquizofrenia, não sei. Era uma pessoa solitária mesmo que não tivesse problemas com ninguém. Este acto significa talvez que perdeu totalmente a cabeça”.<br /><br /> O grupo Estado Islâmico reivindicou ontem o ataque, afirmando ter sido levado a cabo por um militante de nacionalidade belga. <br /><br /> A polícia tenta agora apurar se o suspeito identificado, um francês, teria agido sozinho.<br />
