Na cimeira de Trieste esta quarta-feira, líderes da Albânia, Bósnia Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Macedónia e Sérvia, decidiram formar uma região económica regional.<br /><br />Esta é uma extensão do Acordo de Livre Comércio da Europa Central (CEFTA) e um eventual passo em direção à União Europeia.<br /><br />A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, afirmou: “Todos os seis parceiros dos países dos Balcãs Ocidentais querem claramente estar mais integrados na União Europeia. A população da região apoia claramente esta perspectiva e, do lado da União Europeia, estamos determinados a manter a porta aberta e a garantir que há um futuro na nossa união para cada um deles. Uma vez que as reformas necessárias sejam concretizadas, seremos consistentes do nosso lado”.<br /><br />Mas, alguns países manifestam receios de que este tipo de acordos possa atrasar o seu processo de adesão à União Europeia, que continua a ser a prioridade, como afirma primeira-ministra sérvia, <br />Ana Brnabic: “Para a Sérvia, o alargamento continua a ser uma prioridade estratégica. É um dos pilares da nossa estabilidade regional. Por isso, estamos muito felizes por participar no Processo de Berlim.<br /><br />O Processo de Berlim foi lançado em 2014, com o objetivo de aproximar os balcãs ocidentais da União Europeia e barrar a influência russa na região. Uma iniciativa geoestratégica, mas também económica. A hipótese de uma união aduaneira foi avançada em Trieste.<br />