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Brasil com perfil sangrento na morte de "defensores da terra"

2017-07-27 2 Dailymotion

O Brasil foi, em 2016, o país onde morreram mais ativistas que lutam pela terra ou pelos direitos humanos. <br /><br />Dos 200 assassinatos de ativistas registados em todo o mundo pela Global Witness, a maioria, 49, aconteceu em território brasileiro. Destes, nove em cada 10 foram registados no Amazonas, uma região que inclui oito estados e onde vivem cerca de 24 milhões de pessoas.<br /><br />Os dados surgem no relatório da Global Witness de todos os assassinatos de ativistas que lutam por terra ou pelos direitos humanos em todo o mundo, o qual sublinha a ocorrência de pelo menos quatro crimes deste género a cada semana do ano passado.<br /><br />The world is more dangerous than ever for #EnvironmentDefenders protecting our planet – new report: https://t.co/GV6NT7aGQK pic.twitter.com/RHECXNbIbN— Global Witness (@Global_Witness) 13 de julho de 2017<br /><br /><br />A indústria da madeira estará na origem da maioria (16) dos assassinatos de ativistas no Brasil e está a ganhar terreno neste tipo de crime para conseguir os seus intentos. Mas a resistência à exploração mineira e petrolífera continua a ser o principal motivo da morte de ativistas, sendo associada a pelo menos 33 assassinatos em 2016.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Cerca de 40 por cento das vítimas são indígenas, um dos grupos mais vulneráveis entre os ativistas apelidados pela ONG como “defensores da terra.”<br /><br />A América Latina foi palco de pelo menos 60 por cento dos assassinatos de ativistas, com a Nicarágua a revelar-se “per capita” o país mais perigoso para ativistas. Honduras mantém o estatuto de país mais perigoso “per capita” da última década.<br />

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