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Alemanha: Schulz resiste e convida Merkel a ser vice-chanceler

2017-09-12 0 Dailymotion

Angela Merkel volta a tentar dissipar as críticas à gestão da crise dos refugiados, garantindo que a situação de 2015 não vai repetir-se. <br /><br />Frente a milhares de telespetadores do primeiro canal da televisão pública, a Chanceler alemã e candidata à sua sucessão defendeu ontem o caráter excecional da decisão de acolher quase um milhão de migrantes, afirmando que os alemães “deveriam sentir-se orgulhosos” da atuação do governo. <br /><br />O tema continua assim a dominar o debate para as eleições de dia 24, sem no entanto perturbar o favoritismo da Chanceler nas sondagens.<br /><br />Interrogada pelo público sobre, “Quem é que vai proteger a Alemanha de demasiados estrangeiros nos próximos 30 anos?”, Merkel respondeu:<br /><br />“O que aconteceu em 2015 não deverá voltar a repetir-se. Temos que antes de mais lidar com as causas da migração nesses países, ajudar as pessoas perto dos seus países”.<br /><br />A mais de 15% de distância da rival nas sondagens, o líder dos Sociais-Democratas alemães rejeita desistir da corrida ou reeditar uma nova grande coligação com os conservadores.<br /><br />Martin Schulz apresentou ontem as prioridades da sua legislatura dominada pelas questões da igualdade de rendimentos entre sexos e no acesso à educação, a defesa de uma reforma digna e dos valores europeus.<br /><br />“Aspiro a ser Chanceler e, se a senhora Merkel quiser ingressar no meu governo, pode fazê-lo como vice-chanceler”, ironizou Schulz.<br /><br />O terceiro lugar do escrutínio e o futuro pilar de uma possível coligação continua a ser disputado entre os Verdes, o partido xenófobo alternativa para a Alemanha e os Liberais Democratas do FDP.<br /><br />Os ecologistas rejeitaram já a possibilidade de uma aliança com o FDP, impondo como condição essencial para entrarem num governo Merkel, o encerramento imediato de 20 centrais a carvão no país.<br />

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